A despeito dos grandes vilões que a sétima arte já consagrou, aqueles que mais nos preocupam ou causam pavor são os que mais se aproximam da realidade. E nada tão concreto e próximo quanto uma doença, algo que atinja o corpo em silêncio. Em “Eu Sou A Lenda” (I am Legend, EUA, 2007), a descoberta da cura do câncer é revelada no início do filme por um canal de jornalismo, da forma que todos nós, hoje, gostaríamos de assistir. Mas o enredo da trama mostra que a intervenção humana, imitando o poder divino, pode causar estragos nunca pensados.
No filme, a glória da descoberta de uma “cura” para o câncer é transformada em um erro que pode levar ao extermínio da raça humana. A manipulação genética do vírus do sarampo, que o transformaria em agente de combate às células cancerígenas, acaba por provocar uma mutação. Este novo vírus passa a atacar o corpo humano de forma devastadora, matando-o ou destruindo as características humanas, transformando-nos em criaturas-zumbis. Em 2009 inicia-se a contaminação e a dizimação quase que total da população da Terra, restando apenas poucos imunes que se refugiaram dos ataques das novas criaturas.
Já em 2012, Dr. Robert Neville (Will Smith) é um sobrevivente que, após o aprendizado dos hábitos e necessidades dos humanóides (aversão a luz, conduta de bando), passa o dia pesquisando a cura contra o vírus – em um laboratório subterrâneo em sua casa – ou minando a fonte de alimento desses seres. Sua única companhia é uma cadela, Samantha. Pra não enlouquecer na ilha “completamente” deserta, Dr. Neville passa a conversar e paquerar os manequins que encontra pelas lojas, assemelhando-se à estratégia adotada pelo “Náufrago”.
Em sua batalha diária, quase perto do desespero, Robert é salvo por Anna (Alice Braga), que em participação notável ajuda o cientista a decidir sobre o futuro da humanidade. Aí é questionada e reafirmada a fé e a participação divina na vida da raça humana.
No filme, a glória da descoberta de uma “cura” para o câncer é transformada em um erro que pode levar ao extermínio da raça humana. A manipulação genética do vírus do sarampo, que o transformaria em agente de combate às células cancerígenas, acaba por provocar uma mutação. Este novo vírus passa a atacar o corpo humano de forma devastadora, matando-o ou destruindo as características humanas, transformando-nos em criaturas-zumbis. Em 2009 inicia-se a contaminação e a dizimação quase que total da população da Terra, restando apenas poucos imunes que se refugiaram dos ataques das novas criaturas.
Já em 2012, Dr. Robert Neville (Will Smith) é um sobrevivente que, após o aprendizado dos hábitos e necessidades dos humanóides (aversão a luz, conduta de bando), passa o dia pesquisando a cura contra o vírus – em um laboratório subterrâneo em sua casa – ou minando a fonte de alimento desses seres. Sua única companhia é uma cadela, Samantha. Pra não enlouquecer na ilha “completamente” deserta, Dr. Neville passa a conversar e paquerar os manequins que encontra pelas lojas, assemelhando-se à estratégia adotada pelo “Náufrago”.
Em sua batalha diária, quase perto do desespero, Robert é salvo por Anna (Alice Braga), que em participação notável ajuda o cientista a decidir sobre o futuro da humanidade. Aí é questionada e reafirmada a fé e a participação divina na vida da raça humana.
Francis Lawrence consegue trazer para a lenda de Richard Matheson (livro publicado em 1954) uma visão cheia de elementos modernos que conseguem prender a atenção do público. A utilização de flash-backs explica ao telespectador o que houve em 2009 com uma mistura de sonhos e lembranças, que são elucidadas gradativamente com diálogos enxutos e precisos. Lawrence parece que aprendeu bem fazer adaptações para filmes, apesar de sua estréia com “Constantine” não ter sido aclamada. O cômico do filme fica por parte da citação ao álbum Legend de Bob Marley, que na trilha sonora, em todo o filme, afirma que “tudo irá ficar bem”, em contraposição ao caos que se instalou na ilha de Manhattan.
Hoje, em exibição nas salas: