segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

O Grande Vencedor!! (8 estatuetas)


Confira a lista dos vencedores do Oscar 2009:

Melhor filme:
- “Quem quer ser um milionário?”

Melhor ator:
- Sean Penn - “Milk - A voz da liberdade”

Melhor atriz:
- Kate Winslet – “O leitor”

Melhor diretor:
- Danny Boyle - “Quem quer ser um milionário?”

Melhor ator coadjuvante:
- Heath Ledger - “Batman – O cavaleiro das trevas”

Melhor atriz coadjuvante:
- Penélope Cruz - "Vicky Cristina Barcelona"

Melhor filme em língua estrangeira:
- "Departures", de Yojiro Takita (Japão)

Melhor canção original:
- “Jai Ho” de A.R. Rahman – “Quem quer ser um milionário?”

Melhor trilha sonora original:
- A.R. Rahman – “Quem quer ser um milionário?”

Melhor edição:
- “Quem quer ser um milionário?”

Melhor mixagem de som:
- “Quem quer ser um milionário?”

Melhor edição de som:
- “Batman – O cavaleiro das trevas”

Melhores efeitos especiais:
- “O curioso caso de Benjamin Button”

Melhor documentário de curta-metragem:
- “Smile Pinki”

Melhor documentário de longa-metragem:
- “Man on wire

Melhor curta-metragem:
- “Spielzeugland (Toyland)”

Melhor fotografia:
- “Quem quer ser um milionário?”

Melhor maquiagem:
- "O curioso caso de Benjamin Button"

Melhor figurino:
- “A duquesa”

Melhor direção de arte:
- “O curioso caso de Benjamin Button”

Melhor animação de curta-metragem:
- “La maison en petits cubes”

Melhor longa de animação:
- “Wall.E”

Melhor roteiro adaptado:
- “Quem quer ser um milionário?”

Melhor roteiro original:
- “Milk – A voz da liberdade”

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

E o Oscar Vai Para...

81° prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas pode ter o 2° Oscar póstumo da história. Heath Ledger foi indicado ao prêmio de melhor ator coadjuvante pelo seu trabalho como o "Coringa", em Batman - O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight, EUA-2008. Direção: Christopher Nolan). O ator faleceu dia 22 de janeiro de 2008 (há exatamente um ano), devido a uma overdose de medicamentos, e desde então vem sendo aclamado pelos críticos para que receba a estatueta.

Outros seis atores já receberam a indicação após terem falecido: James Dean (indicado duas vezes), Spencer Tracy, Massimo Troisi, Ralph Richardson, Jeanne Eagels e Peter Finch. Peter foi o único que conseguiu o prêmio, por 'Rede de intrigas', de 1976. O ator morreu de infarto aos 60 anos durante as votações do prêmio.

Nesta quinta-feira, a Academia anunciou os indicados ao Oscar de 2009. O Curioso Caso de Benjamin Button (The Curious Case of Benjamin Button, EUA-2008. Direção: David Fincher) teve o maior número de indicações e concorre em 13 categorias. Entre elas, os cobiçados prêmios de melhor filme, melhor diretor e melhor ator, no qual concorre Brad Pitt, o protagonista do filme.

A cerimônia do Oscar será apresentada pelo ator Hugh Jackman (um dos protagonistas de "Austrália") dia 22 de fevereiro, tragicamente no domingo de carnaval. Para os cinéfilos é melhor preparar o melhor abadá: o pijama.

Confira a lista completa dos indicados:

Melhor filme
"O Curioso Caso de Benjamin Button"
"Frost/Nixon"
"Milk - A Voz da Igualdade"
"O Leitor"
"Quem Quer Ser um Milionário?"

Melhor diretor
Stephen Daldry, por "O Leitor"
Ron Howard, por "Frost/Nixon"
David Fincher, por "O Curioso Caso de Benjamin Button"
Gus Van Sant, por "Milk - A Voz da Igualdade"
Danny Boyle, por "Quem Quer Ser um Milionário?"

Melhor filme estrangeiro
"Departures" (partidas, em tradução livre), do Japão
"Revanche", da Áustria"
"The Baader Meinhoff Complex" (o complexo de Baader Meinhoff), da Alemanha
"Entre os Muros da Escola", da França
"Valsa com Bashir", de Israel

Melhor atriz
Anne Hathaway, por "O Casamento de Rachel"
Angelina Jolie, por "A Troca"
Melissa Leo, por "Rio Congelado"
Meryl Streep, por "Dúvida"
Kate Winslet, por "O Leitor"

Melhor ator
Sean Penn, por "Milk - A Voz da Igualdade"
Mickey Rourke, por "O Lutador"
Richard Jenkins, "The Visitor" (o visitante, em tradução livre)
Frank Langella, "Frost Nixon"
Brad Pitt, "O Curioso Caso de Benjamin Button"

Melhor ator coadjuvante
Josh Brolin, por "Milk - A Voz da Igualdade"
Robert Downey Jr, por "Trovão Tropical"
Philip Seymour Hoffman, por "Dúvida"
Heath Ledger, por "Batman - O Cavaleiro das Trevas"
Michael Shannon, por "Foi Apenas um Sonho"

Melhor atriz coadjuvante
Amy Adams, por "Dúvida"
Penélope Cruz, por "Vicky Cristina Barcelona"
Taraji P. Henson, por "O Curioso Caso de Benjamin Button"
Viola Davis, por "Dúvida"
Marisa Tomei, por "O Lutador"

Melhor roteiro original
"Na Mira do Chefe"
"Rio Congelado"
"Simplesmente Feliz"
"Milk - A Voz da Igualdade"
"Wall-E"

Melhor roteiro adaptado
"Quem Quer Ser um Milionário?"
"O Curioso Caso de Benjamin Button"
"Dúvida"
"Frost/Nixon"
"O Leitor"

Melhor filme de animação
"Wall-E"
"Bolt -Supercão"
"Kung-Fu Panda"

Melhor direção de arte
"A Troca"
"O Curioso Caso de Benjamin Button"
"Batman - O Cavaleiro das Trevas"
"A Duquesa"
"Foi Apenas um Sonho"

Melhor canção original
"Down to Earth", de "WALL-E", por Peter Gabriel and Thomas Newman
"Jai Ho", de "Quem Quer Ser um Milionário?", por A.R. Rahman and Gulzar
"O Saya", de "Quem Quer Ser um Milionário?", por A.R. Rahman and Maya Arulpragasam

Melhor trilha sonora
"O Curioso Caso de Benjamin Button"
"Defiance"
"Milk - A Voz da Igualdade"
"Quem Quer Ser um Milionário?"
"Wall-E"

Melhor edição de som
"Batman - O Cavaleiro das Trevas"
"Homem de Ferro"
"Quem Quer Ser um Milionário?"
"Wall-E"
"O Procurado"

Melhor mixagem de som
"O Curioso Caso de Benjamin Button"
"Batman - O Cavaleiro das Trevas"
"Quem Quer Ser um Milionário?"
"Wall-E"
"O Procurado"

Melhor efeito especial
"O Curioso Caso de Benjamin Button"
"Batman - O Cavaleiro das Trevas"
"Homem de Ferro"

Melhor curta-metragem
"Auf der Strecke (On the Line)"
"Manon on the Asphalt""New Boy"
"The Pig"
"Spielzeugland (Toyland)"

Melhor curta-metragem de animação
"La Maison en Petits Cubes"
"Lavatory - Lovestory"
"Oktapodi"
"Presto"
"This Way Up"

Melhor maquiagem
"O Curioso Caso de Benjamin Button"
"Batman - O Cavaleiro das Trevas"
"Hellboy 2 - O Exército Dourado"

Melhor edição
"O Curioso Caso de Benjamin Button"
"Batman - O Cavaleiro das Trevas"
"Frost Nixon"
"Milk - A Voz da Igualdade"
"Quem Quer Ser um Milionário?"

Melhor cinematografia
"A Troca"
"O Curioso Caso de Benjamin Button"
"Batman - O Cavaleiro das Trevas"
"O Leitor"
"Quem Quer Ser um Milionário?"

Melhor figurino
"Austrália"
"O Curioso Caso de Benjamin Button"
"A Duquesa"
"Milk - A Voz da Igualdade"
"Foi Apenas um Sonho"

Melhor documentário
"The Betrayal (Nerakhoon)"
"Encounters at the End of the World"
"The Garden,"
"Man on Wire"
"Trouble the Water"

Melhor documentário curta-metragem
"The Conscience of Nhem En"
"The Final Inch"
"Smile Pinki"
"The Witness - From the Balcony of Room 306"

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Feliz Natal

Encarar-se no espelho traz lembranças, inúmeros pensamentos, vontades e frustrações. Encarar a família traz a realidade, moça fria e impiedosa. Olha-nos, balança a cabeça, cantea o olhar e sai... Deixando o mais barulhento de todos os silêncios.

Ao entrar na casa de seu irmão Theo (Paulo Guarnieri), Caio (Leonardo Medeiros) caminha lentamente para seu passado. No lugar reencontrará seu núcleo familiar e teme reconhecer em cada expressão, sentimentos incomuns à noite natalina. As memórias estão presentes, os defeitos latentes e as críticas pulsam a casa gesto de afeto.

Caio cometeu muitos erros e agora, mais maduro, tenta uma reaproximação para se redimir com seus entes. Movimento que seu pai Miguel (Lucio Mauro) desaprova. Resta-lhe caminhar pelos rostos ariscos, sorrir para os inocentes, indagar desconhecidos e derramar-se no afago de sua mãe. Mércia (Darlene Glória) é o reflexo dessa família. Suas atitudes exaltadas, sua infelicidade gritante sinaliza um seio familiar destruído.

Feliz Natal (Brasil, 2008) soa como os votos do diretor a ele mesmo. Um sucesso digno de manjedoura é tudo o que os estreantes podem sonhar. Selton Mello começa com o pé direito. Mostra que não "dirige no escuro" e que tem plena consciência das inquietações acumuladas durante a carreira de ator. Mas os "reis magos" devem presenteá-lo apenas em outro nascimento. Por enquanto, observemos.

Selton aposta em algumas experiências com planos, cortes e montagens que incitam a reflexão do espectador e abre o leque para mais de uma interpretação do enredo. A resposta não precisa. Conformamos-nos em sofrer junto com o protagonista através das intensas e frágeis relações entre familiares.

Feliz Natal reserva um sentimento para cada testemunha, que monta seu filme ao comparar cada lembrança pessoal. Desta instituição, ninguém está livre. Feliz é aquele que guarda com saudosismo as memórias de uma vida compartilhada.

Em Exibição na Sala:

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Vicky Cristina Barcelona


"Só um amor não concretizado pode ser romântico". A frase de Vicky Cristina Barcelona (Espanha-EUA, 2008) anuncia como a irreverência de Woody Allen tratará de temas já conhecidos e filmados pelo próprio diretor, mas agora, com o acréscimo de tons latinos e diálogos apimentados. Relações conjugais, aventuras amorosas e traições são combinadas à época e ao lugar ideal: férias de verão em Barcelona.

Sempre muito à vontade com as escolhas que encenarão seus devaneios, Woody, traz nesse filme um quadrado amoroso que impressiona, mas não faz apaixonar. Scarlett Johansson é a aventureira Cristina, que quer descobrir sua essência e para isso está disposta a qualquer experiência. Sua amiga Vicky (Rebecca Hall) utiliza a sensatez para se inteirar sobre a cultura do lugar e ficar longe de sentimentos que abalem o seu noivado. Juan Antonio (Javier Bardem) é o sedutor; um típico artista espanhol que conquistará a confiança das duas. Maria Helena (Penélope Cruz) é sua suposta ex-mulher; mas os embaraços da história mostrarão que esta relação está longe do fim.

A necessidade de descobrir o romantismo e de viver amores impossíveis é o fio condutor das relações que Woody Allen tenta desconstruir. Seus diálogos inteligentes estão novamente marcantes, atuando como ponto forte do filme ao tentar conquistar as fantasias sempre presentes no imaginário do público.

O ponto baixo fica por conta das narrações. Exageradas, iniciam a trama e aos poucos tentam dar contornos irônicos e anunciativos, o que quebra o envolvimento do espectador, que pode sentir-se subestimado ou frustrado. Scarlett também não encanta. A passividade de sua personagem faz olharmos com bons olhos para a contida Vicky e nos derramarmos de saudades da sedutora Nola Rice, que interpreta em Match Point (EUA-Inglatera, 2005), seu primeiro trabalho com Woody Allen (Scarlett também trabalhou com o diretor em Scoop: O Grande Furo-EUA, 2006).

Com altos e baixos, Vicky Cristina Barcelona consegue fazer com que sonhemos com verões europeus e amores intensos. Cada conflito mostra-nos de maneira engraçada, algumas concessões que devemos fazer para encontrar o equilíbrio e a satisfação no amor. Tudo pode ser apenas uma aventura; mas também, sua escolha de vida.


Em Exibição na Sala:

Saladearte - Cinema do Museu - Sala unica ( 125 lugares)
18:35

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Queime Depois de Ler


Diferente... Os irmãos Coen têm se acostumado a traduzir esta característica nos filmes que vêm produzindo. Foi assim com Onde os Fracos Não Têm Vez (No Country for Old Man, EUA, 2007). Um drama que fez algumas pessoas sairem das salas de cinema antes do fim, mas que também ganhou sensatos aplausos, culminando com o Oscar 2008 de melhor filme.

Em Queime Depois de Ler (Burn After Reading, EUA, Reuno Unido e França, 2008), o gênero muda e o desafio do inusitado aumenta. Entretanto, os irmãos conseguem construir uma história que pode ter conquistado pequena parcela, mas mostrou que perdido entre os inúmeros enlatados, ainda encontramos vida pensante na comédia americana.

Chad Feldheimer (Brad Pitt) é um funcionário da rede de academias Hardbodies Fitness, que descobre que tem em mãos um CD com relatos de um analista da CIA, material acidentalmente encontrado na academia. O conteúdo pertence a Osborne Cox (John Malckovich), que recentemente demitiu-se da inteligência americana e decidiu fazer um livro de memórias com segredos do governo. Chad planeja faturar com a venda destas informações e junto com Linda Litzke (Frances McDormand) - colega de trabalho que vê a oportunidade de conseguir dinheiro para a tão sonhada cirurgia plástica -vão transformar essa busca em uma hilária rede de confusões.

Para "apimentar", Ethan Coen e Joel Coen acrescentam à trama relações amorosas decadentes e tragédias inconsequentes, que farão do filme uma satírica reflexão sobre os encontros e desencontros da vida.

Queime Depois de Ler pode servir para rirmos do inusitado ou para rirmos da "inteligência americana". Talvez, sirva mais para observarmos pequenas coisas do cotidiano, às quais damos atenção e preocupação excessiva. Como diria "Pablo Neruda" em O Carteiro e o Poeta (Il Postino, Itália 1994), o filme "fala através de metáforas".


Em Exibição na Sala:


terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Última Parada 174


A partir dos “cacos” e da história de duas vidas, acompanhamos a montagem de um quebra-cabeça, que desvenda uma única verdade: a realidade brasileira. Melhor dizendo... Nossa virtualidade. É algo que existe e que conhecemos, mas não percebemos (??). Não ao menos até a próxima sinaleira: Ei, psiu! Cuidado... Feche o vidro!

Última Parada 174 (Brasil-2008, Direção: Bruno Barreto) é diferente da película produzida por José Padilha (Ônibus 174, Brasil 2002), por apostar em uma linguagem cinematográfica mais preocupada com os elementos fílmicos de amarração e continuidade - já que Padilha apostou em um documentário de investigação jornalística. As histórias de Sandro (Michel Gomes) e Alessandro (Marcello Melo Jr.) se misturam, até formarem uma só. Uma peça que ganha desdobramentos nos inúmeros cotidianos de cada jovem acostumado com a vida do crime.

Revelar traumas e explicar motivos sempre foi uma tarefa de muita cautela no cinema. Mais árdua ainda, é a necessidade de construir subsídios que façam com que os espectadores recordem e conectem as causas e efeitos da cena. Bruno Barreto consegue criar a teia que interliga cada clímax da trama, com apenas um copo... Um copo de ira e um copo de violência.

Parece que esse tema, na grande tela, ganha uma riqueza impressionante de edição e narração fílmica. Pequenos elementos - como a faca e o corte na cena inicial de Cidade de Deus (Brasil, 2002. Direção: Fernando Meirelles) – têm conseguido decodificar uma realidade intragável.

Alguns ainda expressam repulsa. Outros condenam o exagero. No entanto, o cinema da violência, que no Brasil, tem o plano de fundo dos problemas sociais, tem nos apresentado uma linguagem cinematográfica ousada e de fácil aceitação pública. As controvérsias estão por aí... Bruno Barreto escolheu sua posição e fez um filme. Você pode escolher a sua... Ou, se preferir, deslizar para a “prateleira” dos filmes de comédia.


Em Exibição na Sala:

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Orquestra dos Meninos


Flauta Doce - Os sons suaves e pacíficos da natureza dão o tom inicial do enredo... Arte, dedicação e paixão pela música nos desperta para princípios básicos de uma trajetória de sucesso: persistência e crença naquilo que quer conquistar. Para alcançar, invariavelmente deslocaremos pedras, estenderemos a mão e até receberemos apoio; mas nada terá sido em vão quando o som da conquista ecoar em cada universo particular.

Saxofone - E parece estranho, esse gosto pessoal por tocar um instrumento. Ou será estranho perceber que temos talento? Mais estranho ainda, é ter que desafiar a todos para fazer apenas o que gosta; mesmo que estas sejam pessoas que tanto admira: pai, mãe ou professores. Ainda assim, Mozart (Murilo Rosa) acreditava... E em meio a uma cidadezinha do agreste pernambucano, deu vida a uma arte que ali, a muito tempo estava esmorecida.

Trompete - O desdém local pela música anunciava um conhecido jogo de interesses, que em terras "distantes" ganhava dimensões absurdas. Ao denunciar corrupção, politicagem e banditismo em um município onde a justiça esqueceu de visitar, Paulo Thiago (O Vestido) consegue relacionar os elementos que compõem o jogo de poder, no qual estão envolvidos políticos, polícia, justiça e imprensa.

Tambor - O compasso é perdido por construções cênicas excessivas e desconectadas, que talvez desviem a percepção do espectador. Os atores, mesmo os globais, podem passar tranquilamente despercebidos, servindo como figurantes de uma história que por si só protagoniza todo o filme.

Orquestra - Dos Meninos (Brasil, 2007. Direção: Paulo Thiago). Aliás, a película funciona perfeitamente como registro histórico. Mostra uma região do país esquecida pelo litoral, na qual alguns "heróis" conseguem sobreviver e navegar em águas salobras. Fica a lição de que um sonho é antes de tudo algo a ser concretizado, realizado. Cabe então a cada qual acreditar e buscar os seus ideais... Os meus?? tsc tsc... Ainda estou dormindo.

Em Exibição na Sala: