A partir dos “cacos” e da história de duas vidas, acompanhamos a montagem de um quebra-cabeça, que desvenda uma única verdade: a realidade brasileira. Melhor dizendo... Nossa virtualidade. É algo que existe e que conhecemos, mas não percebemos (??). Não ao menos até a próxima sinaleira: Ei, psiu! Cuidado... Feche o vidro!
Última Parada 174 (Brasil-2008, Direção: Bruno Barreto) é diferente da película produzida por José Padilha (Ônibus 174, Brasil 2002), por apostar em uma linguagem cinematográfica mais preocupada com os elementos fílmicos de amarração e continuidade - já que Padilha apostou em um documentário de investigação jornalística. As histórias de Sandro (Michel Gomes) e Alessandro (Marcello Melo Jr.) se misturam, até formarem uma só. Uma peça que ganha desdobramentos nos inúmeros cotidianos de cada jovem acostumado com a vida do crime.
Revelar traumas e explicar motivos sempre foi uma tarefa de muita cautela no cinema. Mais árdua ainda, é a necessidade de construir subsídios que façam com que os espectadores recordem e conectem as causas e efeitos da cena. Bruno Barreto consegue criar a teia que interliga cada clímax da trama, com apenas um copo... Um copo de ira e um copo de violência.
Parece que esse tema, na grande tela, ganha uma riqueza impressionante de edição e narração fílmica. Pequenos elementos - como a faca e o corte na cena inicial de Cidade de Deus (Brasil, 2002. Direção: Fernando Meirelles) – têm conseguido decodificar uma realidade intragável.
Alguns ainda expressam repulsa. Outros condenam o exagero. No entanto, o cinema da violência, que no Brasil, tem o plano de fundo dos problemas sociais, tem nos apresentado uma linguagem cinematográfica ousada e de fácil aceitação pública. As controvérsias estão por aí... Bruno Barreto escolheu sua posição e fez um filme. Você pode escolher a sua... Ou, se preferir, deslizar para a “prateleira” dos filmes de comédia.
Última Parada 174 (Brasil-2008, Direção: Bruno Barreto) é diferente da película produzida por José Padilha (Ônibus 174, Brasil 2002), por apostar em uma linguagem cinematográfica mais preocupada com os elementos fílmicos de amarração e continuidade - já que Padilha apostou em um documentário de investigação jornalística. As histórias de Sandro (Michel Gomes) e Alessandro (Marcello Melo Jr.) se misturam, até formarem uma só. Uma peça que ganha desdobramentos nos inúmeros cotidianos de cada jovem acostumado com a vida do crime.
Revelar traumas e explicar motivos sempre foi uma tarefa de muita cautela no cinema. Mais árdua ainda, é a necessidade de construir subsídios que façam com que os espectadores recordem e conectem as causas e efeitos da cena. Bruno Barreto consegue criar a teia que interliga cada clímax da trama, com apenas um copo... Um copo de ira e um copo de violência.
Parece que esse tema, na grande tela, ganha uma riqueza impressionante de edição e narração fílmica. Pequenos elementos - como a faca e o corte na cena inicial de Cidade de Deus (Brasil, 2002. Direção: Fernando Meirelles) – têm conseguido decodificar uma realidade intragável.
Alguns ainda expressam repulsa. Outros condenam o exagero. No entanto, o cinema da violência, que no Brasil, tem o plano de fundo dos problemas sociais, tem nos apresentado uma linguagem cinematográfica ousada e de fácil aceitação pública. As controvérsias estão por aí... Bruno Barreto escolheu sua posição e fez um filme. Você pode escolher a sua... Ou, se preferir, deslizar para a “prateleira” dos filmes de comédia.
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