O homem já desafiou as trevas, o oceano, o frio e a seca. Mas um deles, não contente com as provações da vida, desafiou o Diabo!
Antes ele era apenas Zé Araújo, um vendedor pacato que tinha um fraco por mulheres. E foi exatamente essa fraqueza que transformou o rumo de sua vida. Após passar por humilhações em um casamento que entrou obrigado, Araújo se liberta e vira o mais temível e corajoso sertanejo da região: Ojuara.
O Homem que Desafiou o Diabo (Brasil, 2007) é uma comédia simples, que nos diverte com as impossibilidades nordestinas e a boa atuação de Marcos Palmeiras (o protagonista), em quem o filme prende-se, sobrecarregando e desfavorecendo a trama. Sem o espaço necessário aos outros personagens, Fernanda Paes Leme, como Genifer, é quem ainda consegue ajudar a história, doando sua sensualidade. Mas, até neste ponto o filme é falho, apelando para um nu descompassado, servindo apenas de chamariz ao público masculino.
Se o longa apresentava receios por conta dos últimos trabalhos de seu diretor Moacyr Góes, dentre os quais estão “Xuxa e o Tesouro da Cidade Perdida”(2004) e “Trair e Coçar é Só Começar”(2006), a superação do desgaste nordestino era outro problema em questão. A história não apresenta nenhuma novidade, fazendo com que o tema nordestino já bem batido com “O Auto da Compadecida” e “Eu, Tu Eles” acabasse se repetindo. A divertida abordagem, que indicava o trailer, acabou não alcançada.
Antes ele era apenas Zé Araújo, um vendedor pacato que tinha um fraco por mulheres. E foi exatamente essa fraqueza que transformou o rumo de sua vida. Após passar por humilhações em um casamento que entrou obrigado, Araújo se liberta e vira o mais temível e corajoso sertanejo da região: Ojuara.
O Homem que Desafiou o Diabo (Brasil, 2007) é uma comédia simples, que nos diverte com as impossibilidades nordestinas e a boa atuação de Marcos Palmeiras (o protagonista), em quem o filme prende-se, sobrecarregando e desfavorecendo a trama. Sem o espaço necessário aos outros personagens, Fernanda Paes Leme, como Genifer, é quem ainda consegue ajudar a história, doando sua sensualidade. Mas, até neste ponto o filme é falho, apelando para um nu descompassado, servindo apenas de chamariz ao público masculino.
Se o longa apresentava receios por conta dos últimos trabalhos de seu diretor Moacyr Góes, dentre os quais estão “Xuxa e o Tesouro da Cidade Perdida”(2004) e “Trair e Coçar é Só Começar”(2006), a superação do desgaste nordestino era outro problema em questão. A história não apresenta nenhuma novidade, fazendo com que o tema nordestino já bem batido com “O Auto da Compadecida” e “Eu, Tu Eles” acabasse se repetindo. A divertida abordagem, que indicava o trailer, acabou não alcançada.
Apesar das promessas descumpridas, já que é baseado em um forte texto de Nei Leandro de Castro – “As Pelejas de Ojuara”-, o filme consegue ilustrar bem as lendas sertanejas e a cultura nordestina. Ojuara enfrenta todo o tipo de “personagem” do sertão na sua caminhada em busca de cachaça e mulheres. Em pontos altos e cenas interessantes, o tom divertido se sobressai, dando à trama valor estético e cômico. Seu embate com o “cão miúdo” dá a tensão do enredo e leva a um ponto crítico na vida do sertanejo. Alguém desafiará Ojuara?
Hoje, nas Salas:
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