Os mistérios do prazer feminino é um segredo que qualquer homem gostaria de descobrir. Em pró desta causa, em Os Anjos Exterminadores (Les Anges Exterminateurs, França 2006), um cineasta decide transformar em filme, tabus e revelações do universo sexual da mulher . Tudo surge quando ele percebe-se ouvinte dos detalhes da intimidade de uma atriz, em um teste para seu próximo filme. Da confissão nasce a idéia de registrar tais fantasias. No entanto, ele não imaginava o que sexualidade e prazer poderiam provocar "em cena".
François (Frédéric Van Den Driessche) é daqueles cineastas que testam seus atores pessoalmente, utilizando-se de passagens difíceis para verificar a atuação de cada um. Como cenas de sexo sempre desafiam quem a faz, é em um destes testes que, inspirado por Anjos, ele mergulhará nos prazeres ocultos da mulher. Ele contará com três atrizes, Julie (Lise Bellynck), Stéphanie (Marie Allan) e Charlotte (Maroussia Dubreuil) - Charlotte. Elas, já no primeiro encontro, sem se conhecerem, descobrirão seus desejos mais profundos. Tudo acompanhado por François, que em seu voyeurismo, buscava o melhor "tempero" para a construção do filme.
A relação de sexualidade, intimidade e cumplicidade não acabará bem. Os limites da "atuação" são ultrapassados e a relação lesbiana e parental alçará perigosos conflitos entre os quatro. Traçando o desígnio dos fantasmas exterminadores, o diretor vai perdendo cada vez mais o rumo de sua história. O sucesso de seu filme já é colocado em dúvida. Ele não consegue mais "domar" suas atrizes e pra piorar, a relação com sua mulher é abalada com a situação.
Com direção do francês Jean-Claude Brisseau, o longa parece uma “fatobiografia” do diretor. No ano de 2004, em testes do filme anterior a este, Brisseau foi processado por assédio sexual e coerção psicológica. Quatro atrizes o acusavam.
Talvez por isso, a trama não é bem resolvida. Jean-Claude não decide qual tema problematizar. Se o lesbianismo, os tabus femininos, ou as inserções dos exterminadores. A história de prazer e sexualidade acaba truncada por conflitos femininos que destoam da idéia de personagens que foi apresentada. Os motivos ficam obscuros. Como se os anjos guardassem a sete chaves os segredos sexuais da fêmea. Mas nada é perdido, tudo é apenas atiçado.
François (Frédéric Van Den Driessche) é daqueles cineastas que testam seus atores pessoalmente, utilizando-se de passagens difíceis para verificar a atuação de cada um. Como cenas de sexo sempre desafiam quem a faz, é em um destes testes que, inspirado por Anjos, ele mergulhará nos prazeres ocultos da mulher. Ele contará com três atrizes, Julie (Lise Bellynck), Stéphanie (Marie Allan) e Charlotte (Maroussia Dubreuil) - Charlotte. Elas, já no primeiro encontro, sem se conhecerem, descobrirão seus desejos mais profundos. Tudo acompanhado por François, que em seu voyeurismo, buscava o melhor "tempero" para a construção do filme.
A relação de sexualidade, intimidade e cumplicidade não acabará bem. Os limites da "atuação" são ultrapassados e a relação lesbiana e parental alçará perigosos conflitos entre os quatro. Traçando o desígnio dos fantasmas exterminadores, o diretor vai perdendo cada vez mais o rumo de sua história. O sucesso de seu filme já é colocado em dúvida. Ele não consegue mais "domar" suas atrizes e pra piorar, a relação com sua mulher é abalada com a situação.
Com direção do francês Jean-Claude Brisseau, o longa parece uma “fatobiografia” do diretor. No ano de 2004, em testes do filme anterior a este, Brisseau foi processado por assédio sexual e coerção psicológica. Quatro atrizes o acusavam.
Talvez por isso, a trama não é bem resolvida. Jean-Claude não decide qual tema problematizar. Se o lesbianismo, os tabus femininos, ou as inserções dos exterminadores. A história de prazer e sexualidade acaba truncada por conflitos femininos que destoam da idéia de personagens que foi apresentada. Os motivos ficam obscuros. Como se os anjos guardassem a sete chaves os segredos sexuais da fêmea. Mas nada é perdido, tudo é apenas atiçado.
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